Por que quero presidir a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil
1 de novembro de 2018
1 de novembro de 2018
Por Antonio Ruiz Filho
01 de novembro de 2018
* Este artigo foi produzido como parte da campanha da eleição da OAB-SP.
Com o declarado objetivo de fazer mais e melhor, desejo ser presidente da OAB de São Paulo para empreender uma gestão democrática, transparente e dinâmica, realmente voltada aos interesses dos colegas inscritos na nossa seccional, e, assim, devolver a todos o orgulho de ser advogado. Antes de listar nossas propostas, gostaria de resumir minha atuação perante entidades de classe. Integro a Comissão de Prerrogativas da OAB-SP desde 1985, pela qual defendi dezenas de advogados injustamente envolvidos em processos criminais como decorrência do exercício profissional, assim travando conhecimento, desde muito tempo, com a dura realidade e as dificuldades vivenciadas pela advocacia. Participei da diretoria do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) por duas gestões, sendo responsável pela reedição da revista jurídica da entidade, cuja vocação é eminentemente cultural. Fui conselheiro da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), onde cheguei a exercer os honrosos cargos de diretor e presidente, angariando valiosa experiência de uma entidade que funciona. Depois da passagem pela AASP, fui eleito conselheiro da Ordem e designado para presidir a Comissão de Prerrogativas; na gestão seguinte, reeleito para o cargo de diretor secretário geral adjunto. O exercício desta função na nossa Ordem mostrou-me que boa vontade e disposição altruísta não eram suficientes para realizar aquilo que eu tinha em perspectiva para a OAB de São Paulo. Assim mesmo, deixei algumas marcas naquela gestão e procurei colaborar, doando tempo e energia, para as causas da profissão. Ao aproximar-se o término do mandato decidi pelo meu afastamento por não concordar com os rumos então adotados sobre inúmeros assuntos da gestão, simplesmente retirando-me da administração da OAB, sem, no entanto, abandonar o acompanhamento das questões que envolvem a profissão. Escrevi artigos apontando para erros existentes na administração da OAB. Conversei com muitos colegas para me inteirar ainda mais sobre os problemas enfrentados pela advocacia no nosso Estado. Após ter acumulado essa experiência, acompanhado por um grupo de valorosos colegas, muitos oriundos da AASP, alguns também com passagem pela própria Ordem, fundou-se o movimento "Por uma nova Ordem SP", que começou pequeno e atualmente é seguido nas redes sociais por milhares de colegas que se interessaram pela nossa mensagem e propostas. O Movimento, agora, apresenta-se como alternativa de mudança para dirigir a OAB-SP, não apenas para ficar no lugar de quem lá está, mas para ser a ponte de uma necessária e verdadeira transformação da nossa seccional, de forma que ela possa novamente orgulhar a advocacia paulista, ao contrário de merecer seu desprezo, como hoje se vê pela opinião generalizada, especialmente ao final melancólico da sofrível gestão atual. É tempo de resgatar os valores da OAB de São Paulo para que, apoiada no glorioso passado, possa construir seu ingresso no futuro. Feito o necessário diagnóstico, apresento algumas das nossas propostas para uma nova OAB-SP: